Revolução
de 1930 e entrada no poder
Getúlio
Vargas assumiu o poder em 1930, após comandar a Revolução de 1930, que derrubou
o governo de Washington Luís. Seus quinze anos de governo seguintes,
caracterizaram-se pelo nacionalismo e populismo. Sob seu governo foi promulgada
a Constituição de 1934. Fecha o Congresso Nacional em 1937, instala o Estado
Novo e passa a governar com poderes ditatoriais. Sua forma de
governo passa a ser centralizadora e controladora. Criou o DIP ( Departamento
de Imprensa e Propaganda ) para controlar e censurar manifestações contrárias
ao seu governo.
Perseguiu
opositores políticos, principalmente partidários do comunismo. Enviou Olga
Benário, esposa do líder comunista Luis Carlos Prestes, para o governo nazista.
Realizações
Vargas
criou a Justiça do Trabalho (1939), instituiu o salário mínimo, a
Consolidação das Leis do Trabalho, também conhecida por CLT. Os direitos
trabalhistas também são frutos de seu governo: carteira profissional, semana de
trabalho de 48 horas e as férias remuneradas. Getúlio Vargas investiu
muito na área de infraestrutura, criando a Companhia Siderúrgica Nacional
(1940), a Vale do Rio Doce (1942), e a Hidrelétrica do Vale do São Francisco
(1945). Em 1938, criou o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística). Saiu do governo em 1945, após um golpe militar.
O
Segundo Mandato
Em
1950, Vargas voltou ao poder através de eleições democráticas. Neste
governo continuou com uma política nacionalista. Criou a campanha do
" Petróleo é Nosso" que resultaria na criação da
Petrobrás.
O
suicídio de Vargas
Em
agosto de 1954, Vargas suicidou-se no Palácio do Catete com um tiro no peito.
Deixou uma carta testamento com uma frase que entrou para a história :
"Deixo a vida para entrar na História." Até hoje o suicídio de
Vargas gera polêmicas. O que sabemos é que seus últimos dias de governo foram
marcados por forte pressão política por parte da imprensa e dos militares. A
situação econômica do país não era positiva o que gerava muito descontentamento
entre a população.
Conclusão
Embora
tenha sido um ditador e governado com medidas controladoras e populistas,
Vargas foi um presidente marcado pelo investimento no Brasil. Além de criar
obras de infraestrutura e desenvolver o parque industrial brasileiro,
tomou medidas favoráveis aos trabalhadores. Foi na área do trabalho que deixou
sua marca registrada. Sua política econômica gerou empregos no Brasil e suas
medidas na área do trabalho favoreceram os trabalhadores brasileiros.
Abolicionismo
De
acordo com o Dicionário Aulete, o verbete abolicionismo significa:
"doutrina e movimento político que defendiam a extinção da
escravatura". Além da definição dos dicionários, o termo remete a
acontecimentos históricos, principalmente os que ocorreram na França durante o
século XVIII.
Pode-se
dizer que o conjunto de ideias e ações que tem por objetivo a extinção da
escravidão é chamado de abolicionismo. As propostas contra a utilização de
escravos para qualquer tipo de serviço ganharam força na época
da Revolução Francesa, mas, antes disso, já tinha diversos defensores
no continente europeu. No ano de 1788, na cidade de Paris, foi criada a
Sociedade dos Amigos dos Negros, grupo que foi presidido por Condorcet,
filósofo, matemático e cientista político francês que possuía ideias relevantes
entre os intelectuais do Iluminismo.
A
ideia do abolicionismo ganhou ainda mais relevância com a declaração dos
Direitos do Homem e do Cidadão, que foi proclamada em 1789, levando o
pensamento contra a escravidão até as terras colonizadas pelos franceses
naquela época. Com isso, começaram a surgir algumas leis que abrandaram a
escravidão, chegando a extingui-la em certas regiões. Porém, apenas em 1848
este tipo de regime de trabalho seria completamente suprimido em terras
francesas.
No
continente americano, o abolicionismo veio por meio de leis de emancipação que
ocorreram em países como a Colômbia, a Argentina e o México. As nações
localizadas na América que mantiveram a escravidão durante o século XIX foram
os Estados Unidos, Brasil e Cuba. No caso dos EUA, a escravidão perdeu força
primeiramente no Norte do país, pois, naquela época, era uma região que se
encontrava em pleno desenvolvimento econômico e optava pela mão de obra livre.
Enquanto isso, no Sul da nação a escravidão mantinha-se, ligada às grandes
propriedades. Segundo alguns historiadores, a diferença ideológica entre as
duas regiões, somadas aos feitos do revolucionário John Brown, são os
maiores motivos da Guerra de Secessão, que opôs Norte e Sul.
Na América
Latina, o último país a abolir o regime de escravidão foi o Brasil. Os motivos
para esse atraso costumam ser relacionados com o imperador D. Pedro II, a
divisão do território em fazendas, sesmarias e capitanias, além
do poder econômico concentrado em alguns pequenos grupos. No contexto histórico
do País, uma personalidade de destaque na luta contra a escravidão foi Joaquim
Nabuco, um diplomata, político e historiador brasileiro que simbolizou com
ênfase as ideias antiescravistas. Após a luta de diversos grupos e criação de
medidas que, aos poucos, iam atenuando a servidão não remunerada, chegou-se à
Lei 3.353, de 1888, que aboliu a escravidão no País.
Renascimento
Durante
os séculos XV e XVI intensificou-se, na Europa, a produção artística e
científica. Esse período ficou conhecido como Renascimento ou Renascença.
Contexto Histórico
As
conquistas marítimas e o contato mercantil com a Ásia ampliaram o
comércio e a diversificação dos produtos de consumo na Europa a partir do
século XV. Com o aumento do comércio, principalmente com o Oriente, muitos
comerciantes europeus fizeram riquezas e acumularam fortunas. Com isso, eles
dispunham de condições financeiras para investir na produção artística de
escultores, pintores, músicos, arquitetos, escritores, etc.
Os
governantes europeus e o clero passaram a dar proteção e ajuda
financeira aos artistas e intelectuais da época. Essa ajuda, conhecida como
mecenato, tinha por objetivo fazer com que esses mecenas (governantes e
burgueses) se tornassem mais populares entre as populações das regiões onde
atuavam. Neste período, era muito comum as famílias nobres encomendarem
pinturas (retratos) e esculturas junto aos artistas.
Foi
na Península Itálica que o comércio mais se desenvolveu neste período, dando
origem a uma grande quantidade de locais de produção artística. Cidades como,
por exemplo, Veneza, Florença e Gênova tiveram um
expressivo movimento artístico e intelectual. Por este motivo, a Itália passou
a ser conhecida como o berço do Renascimento.
Características
Principais:
- Valorização da cultura
greco-romana. Para os artistas da época renascentista,
os gregos e romanos possuíam uma visão completa e humana da
natureza, ao contrário dos homens medievais;
- As qualidades mais
valorizadas no ser humano passaram a ser a inteligência, o conhecimento e o dom
artístico;
- Enquanto
na Idade Média a vida do homem devia estar centrada em Deus
(teocentrismo), nos séculos XV e XVI o homem passa a ser o principal personagem
(antropocentrismo);
- A razão e a natureza
passam a ser valorizadas com grande intensidade. O homem renascentista,
principalmente os cientistas, passam a utilizar métodos experimentais e de
observação da natureza e universo.
Durante
os séculos XIV e XV, as cidades italianas como, por exemplo, Gênova, Veneza e
Florença, passaram a acumular grandes riquezas provenientes do comércio. Estes
ricos comerciantes, conhecidos como mecenas, começaram a investir
nas artes, aumentando assim o desenvolvimento artístico e cultural. Por
isso, a Itália é conhecida como o berço do Renascentismo. Porém, este
movimento cultural não se limitou à Península Itálica. Espalhou-se para outros
países europeus como, por exemplo, Inglaterra, Espanha, Portugal, França,
Polônia e Países Baixos.
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